"A benção Marie Currie pelo seu trabalho (e de seu marido Pierre)., tão importante na área da química e da física. A sua descoberta possibilitou a continuidade da minha vida, a que devo ao seu trabalho com a radioatividade. Você, que morreu pela exposição continua ao rádio possibilitou a cura de centenas de milhares de doentes, com a sua descoberta. Beijo suas mãos, Caríssima Marie, a quem devo o prolongamento da minha vida!"
Ana Marly de Oliveira Jacobino
Todas às vezes em que se
fala da colaboração inestimável das mulheres na produção do conhecimento
científico, pensa-se de imediato em Marie
Curie. Não que os trabalhos produzidos por outras cientistas tenham sido de
menor importância. É que madame Curie representa um símbolo. Uma das pioneiras
que na virada dos séculos XIX/XX abriu, com competência, caminho numa ciência
que era eminentemente praticada por homens: a física. Marie Curie nasceu como Maria Salomee Sklodowska, em Varsóvia,
Polônia, em 7 de novembro de 1867. Seu pai era físico e a mãe, que cedo
morreria, era diretora de um colégio. A educação de Marie Curie é uma história de determinação e triunfo sobre todos os
tipos de adversidade. A Polônia não era uma nação independente e sim uma
província da Rússia, que procurava apagar a cultura polonesa.
Em 1886, com 18 anos de idade, começou a
trabalhar como governanta, parte de um trato que fez com sua irmã Bronia, para
poder completar a educação delas em Paris. Em
1891, mudou-se para a França, obtendo uma matrícula na Universidade de Paris.
Viveu ali com poucos recursos, chegando, certa vez, a desmaiar de fome durante
uma aula, o que não a impediu de se tornar a primeira mulher a obter um título
em física pela Sorbonne. Formada – magna cum laude – em 1893, obteve um título
de matemática, um ano depois.
Embora sua ambição original fosse a volta para
a Polônia após completar os estudos, uma breve viagem para casa, em 1894,
convenceu-a da inutilidade de uma repatriação com a finalidade de tentar
melhorar seu país. Decidiu, então, ficar na França. (...)
Sarau Literário Piracicabano
APRESENTA
Festa Lítero-Musical
15 de Maio (terça-feira) 19h30 na sala 2 do Teatro Municipal Losso Netto em Piracicaba.
Os homenageados serão: "Marie Currie em reconhecimento pelos seus serviços para o avanço da química, com o
descobrimento dos elementos rádio e polônio, o isolamento do rádio e o estudo da natureza dos compostos deste elemento."
E o "C
onjunto Piracicabano Porcelana Brasileira"
Venha Refrescar a sua alma na liturgia do Sarau!
Entrada Gratuita – Lotação: 100 lugares
Na Universidade de Paris
(Sorbonne), Marie trabalhou com alguns dos nomes mais conhecidos da física e da
matemática daquele período. Foi nessa época que conheceu Pierre Curie, um
químico já bem conceituado nos meios acadêmicos, com quem se casou. Optaram por
realizar apenas a cerimônia civil, pois se consideravam anticlericais, e
dispensaram também as alianças e o vestido de noiva. Em vez disso, como lua de
mel, preferiram adquirir duas bicicletas para fazerem uma viagem pela região
campestre francesa.
A descoberta
dos raios X por Wilhelm Rongten, em 1895, e a investigação das misteriosas
propriedades do urânio, por Henri Becquerel logo depois, afetaram
dramaticamente tanto a trajetória da física, quanto a vida de Marie Curie. Em
1897, escolheu os raios de Becquerel como tema de sua tese de doutorado.
Iniciou a caracterização das propriedades do urânio, trabalhando com um
eletrômetro, desenvolvido por Pierre e seu irmão Jacques para detectar radiações
de minérios, como a pechblenda ( óxido de urânio). Tendo encontrado um teor de
radiação que excedia o esperado para o urânio, ela se lançou num longo e
exaustivo trabalho de purificação do material de que dispunha, até obter um
metal que ainda não havia sido descoberto. Marie Curie batizou-o de polônio.
Mas a dose de radiação emitida apontava para novos elementos, e prosseguindo
suas pesquisas Marie chegou ao elemento rádio. O trabalho dos Curie para
extrair o novo elemento rádio, tornou-se uma parte da lenda científica.
Trabalhando dia e noite numa cabana cheia de goteiras, Marie escreveu mais
tarde, que ela e Pierre estavam “extremamente prejudicados pelas condições
inadequadas, pela falta de um lugar decente para trabalhar, pela falta de
dinheiro e de pessoal”.
Pierre, a filha e Marie Currie
Somente em 1902 Marie Curie conseguiu obter uma pequena
quantidade de rádio, purificado a partir de muitas toneladas de pechblenda.
Essa pequena amostra foi suficiente para que ela estudasse algumas de suas
propriedades físico-químicas. Não tardou para que Marie e Pierre Curie
recebessem, em 1903, o prêmio Nobel de física, que compartilharam com Henri
Becquerel.
Marido e mulher ficaram famosos da noite
para o dia, porém três anos mais tarde, em 1906, Pierre morreu num acidente na
Pont Neuf, em Paris. Numa tarde chuvosa foi atropelado por um Percheron e teve
seu crânio esmagado pela roda traseira da carroça, puxada pelo cavalo.
Profundamente sentida, Marie, apesar disso,
ocupou o cargo de professor, antes pertencente a Pierre, na Sorbonne,
tornando-se, também, a primeira mulher a lecionar na Universidade de
Paris.
Ela continuou a trabalhar em
processos de purificação do rádio até provar que se tratava de um
elemento químico, ao contrário do que afirmavam alguns pesquisadores. Esses
preciosos trabalhos foram recompensados com o segundo prêmio Nobel de sua
carreira, só que dessa vez de química. Em 1912, recebeu um laboratório no
Instituto Pasteur, em Paris. Dois anos depois, estourou a Primeira Guerra
Mundial.
Durante a
Guerra, que dizimou toda uma geração de jovens franceses, Marie Curie foi muito
ativa, organizando o uso de raios X para intervenções médicas e cirúrgicas,
instalando postos radiológicos móveis e permanentes e treinando técnicos.
Depois da Guerra, fundou o Instituto do Rádio de Paris e obteve alta
proeminência na ciência francesa.
Em 1922 tornou-se a primeira mulher
eleita para a Academia Francesa de Medicina. E, no ano seguinte, recebeu do
Parlamento francês uma pensão vitalícia.
Os
perigos da radiação não eram conhecidos quando os Curie iniciaram suas
pesquisas e, em meio à absoluta surpresa, não tiveram cuidado com os novos
elementos que descobriram. Seus cadernos de notas de laboratório ainda hoje são
altamente radioativos.
Em 4 de julho de 1934, Marie
Curie morreu de leucemia, adquirida pela excessiva exposição à
radiatividade.
Texto escrito_ Carlos Roberto Furlan in
fotos google
Convite
ENCONTRO COM A LITERATURA – Ciclo o Poeta e as Imagens da Cidade Tema: Mário de Sá Carneiro e Lisboa do início do século XX
Com a Prof.ª Josiane Maria de Souza, coordenadora do Curso de Letras/Português da Unimep
Data: 15/05 às 15h30
Local: Mini auditório
Inscrições: ccmw@unimep.br
Entrada franca e entrega de certificado
Com a Prof.ª Josiane Maria de Souza, coordenadora do Curso de Letras/Português da Unimep
Data: 15/05 às 15h30
Local: Mini auditório
Inscrições: ccmw@unimep.br
Entrada franca e entrega de certificado
CENTRO CULTURAL MARTHA WATTS
Rua Boa Morte, 1257 - Centro
Piracicaba - SP - CEP: 13.400-140
Tel. (19) 3124-1889
VISITE WEBSITE: http://www.unimep.br/ccmw
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Olá Ana, encontrei o seu blogue e estou maravilhada, excelente em tudo, desde os textos ao bom gosto literário. Tenho uma amiga minha, que já é mais uma irmã do coração que está aqui em Portugal e que nasceu em Piracicaba, vou indicar o seu lindo blogue para ela.
ResponderExcluirDesejo-lhe um Iluminado fim de semana.
Beijinhos de Luz!
Ana Maria