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Amálgama_ Ana Marly de Oliveira Jacobino
O cheiro do estrume misturado
ao barro feito amálgama,
ao barro feito amálgama,
esperneia por entre as pedras,
mancha as solas das sandálias,
enquanto, o punhal recorta do rosto
o sorriso zombeteiro!
Liquefazem
os valores apreendidos
na
infância... tão perto da pureza,
coladas
as costas, asas angelicais
envolvidas
no papel crepom
sorriem
para o voo imaginário!
Escorre
por entre as pedras
o
sangue rubro, mortal
gruda
nos dedos sujos;
o
punhal leva o anjo da vida
sorri
numa troca grotesca
entre
ele e a morte!
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