O Sarau Literário Piracicabano agradece a todos os amigos,
colaboradores, participantes... nossos impulsionadores nestes quase 13 anos de
trabalho voluntário em prol da Arte como um todo! Um tempo vai ser necessário
para direcionar o rumo do barco da vida contra
ventos e temporais... Tantos
trabalhos e homenageados foram vistos, conhecidos, resgatados nas nossas
publicações, não é mesmo?
Agradecendo essa força maior que me impulsiona mesmo nos vendavais
da vida! Desejando a todos as bênçãos natalinas num festejar de alegria e saúde
para 2017.
Que vença a
alegria da arte e das palavras abençoadas para podermos retornar um dia... Quem
sabe!?
Salve o Sarau Literário Piracicabano!
Ana Marly de Oliveira Jacobino
Jogral de Natal com Lurdinha Piedade, Marina Assato, Aurea Squerro e Márcia Onofre
No palco a Orquestra Piracicabana de Viola Caipira e da Orquestra de Viola Caipira “AS PIRACICABANAS” regida por Marcela Costa
## O homem é sempre uma criança. O tempo jamais a
consome. Em nossa caminhada estaremos sempre refazendo o mistério que (às
vezes) a vida desfaz. Seguimos, sempre, remontando o curso da vida, abrindo as
janelas do quarto onde dorme a criança interior, só para voltar ao arrepio do
tempo e desatar todos os nós que escondem as coisas luminosas que trazem beleza
à vida. (Beto Furlan)
O som inesquecível da viola_ Ana Marly de Oliveira Jacobino
Faça como o
velho marinheiro, que durante o nevoeiro põe seu barco devagar! Paulinho da Viola
Paulinho poderia ser
bancário, marceneiro, mecânico, contudo, jamais deixaria de tocar violão! Ele
reverencia nomes
inesquecíveis ligados ao samba, sempre! Donga, Ismael Silva, Noel Rosa, Ary
Barroso, Paulo da Portela, Cartola, Nelson Cavaquinho, Zé Kéti (esse era
grande, ele afirma), Elton Medeiros, Candeia, Wilson Batista, Geraldo Pereira,
Monsueto Menezes, Dona Ivone Lara...
Paulinho é assim um eterno agradecido a suas raízes melódicas, carrega elogios
para todos... um homem carinhoso e bom!
Paulinho da Viola desenvolve o aspecto
harmônico do samba, aproximando-o ao choro!
Para o
pesquisador Pedro Alexandre Sanches : “Paulinho da Viola faz com samba e choro,
o que a bossa fizera com samba e jazz, elaborando uma renovação que não desprega em
nenhum momento o olho da tradição.”
E a viola celebra o tempero em suas mãos, rio-abaixo, serra-acima,
quatro pontos, cebolinha... tudo bem afinado e temperado nas suas execuções! Marcela Costa leva a cura para todos os
males! Como resistir a tristeza ao ouvir um cateretê riscado nas cordas da viola?
São Gonçalo do Amarante (santo português) dizia:
“A viola possui o poder de curar as doenças
quando tocada em romarias!”
Marcela e Paulinho
carregam este poder de cura em suas mãos! Então, vamos ouvi-los!
"Viola, minha viola,
foi feito de jacarandá,
quem tocá esta viola
vai no céu e torna vortá"
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário