segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Você conhece Malba Tahan?


Sarau Literario Piracicabano fez justa homenagem em 22 de Setembro para:Júlio César de Mello e Souza cresceu em uma cidade do interior paulista e se tornou um dos maiores escritores brasileiros. Atuou em diferentes áreas profissionalmente, de carregador de livros até professor de matemática, e teve uma carreira promissora como escritor. Em suas obras utiliza pseudônimos, que serão citados e estudados no decorrer deste trabalho.
Após criar Malba Tahan, Júlio César de Mello e Souza saiu à procura de um espaço para promover a inserção de seu personagem por meio da publicação de seus contos orientais educativos. Foi então ao jornal mais lido do Brasil, denominado
A Noite, falou com seu diretor, o jornalista Irineu Marinho, que o atendeu muito bem, e explicou tudo o que havia “criado”. Ao ler os contos, Marinho gostou muito e pediu a seu secretário, Euricles de Mattos, para que esse trabalho fosse publicado com destaque na primeira página do Jornal. O Título do trabalho seria: Contos das Mil e Uma Noites e os contos seriam precedidos por uma biografia de Malba Tahan; o que os leitores não saberiam é que Malba Tahan era um pseudônimo.
O primeiro livro escrito como Malba Tahan, Contos de Malba Tahan, logo na primeira página, aparece à ilustração de um árabe (de turbante e longas barbas brancas) escrevendo. Assim, durante muitos anos o público acreditou que Malba Tahan fosse esse árabe de longas barbas brancas e turbante. Julio Cesar e Malba Tahan passaram a ser então duas pessoas diferentes, havendo aí uma fusão entre o real e o fictício. Por esse motivo, Julio César de Mello e Sousa foi autorizado pelo Presidente Getúlio Vargas a utilizar livremente o nome Malba Tahan, e esse nome é acrescentado em sua carteira de identidade.
Como Malba Tahan, Júlio César de Mello e Souza escreveu mais ou menos 56 livros a respeito de temas bastante diversificados, tais como: livros de matemática, sobre didática, contos infantis e lendas orientais, moral religiosa, teatro, entre outros!
#‪#‎Em‬ 1941, Mello e Souza narra em uma entrevista o nascimento de Malba Tahan
“O caminho, então, seria tratar de escrever com um pseudônimo estrangeiro. Pensei mais sobre o caso. Qual o pseudônimo a adotar?
Deveria ser um que tivesse todo cunho de realidade. Americano? Mas não. Queria um pseudônimo que se conformasse bem com o caráter dos trabalhos que pretendia escrever... Seria um árabe. - Por quê? - O árabe é homem que faz poesia a propósito de tudo. Suas atitudes sempre são romanescas. Não compreende a vida sem a poesia. Mas o pseudônimo não deveria ser nem masculino e nem feminino. Teria de ser sonoro. Teria de dar a necessária impressão de perfeita autenticidade. Na Escola Normal, havia uma aluna com um sobrenome interessante: "Maria Tahan". Simpatizei-me com esse "Tahan". Perguntei-lhe que queria dizer. "Moleiro" - respondeu-me ela. Fui, dias depois, descobrir num mapa da Arábia, o nome de uma cidade - Malba, aldeia perdida na Arábia Pétrea ... - E nasceu Malba Tahan ... - Que, como vê, pode ser traduzido por "moleiro de Malba". Comecei, então, a estudar a civilização árabe. Li Gustavo Le Bon, comprei o Alcorão, numa edição comentada, percorri as obras de Massoudi. Tomei um professor de árabe: o dr. Jean Achar. Tempos depois, quando já havia me enfronhado nas coisas do Oriente, procurei Irineu Marinho, há esse tempo, um dos diretores de A Noite. Apresentei-lhe uns trabalhos de Malba Tahan. Disse-lhe que se tratava de um escritor árabe; acentuei que eu apenas havia traduzido alguns de seus trabalhos.”
Ele é famoso no Brasil e no exterior por seus livros de recreação matemática e fábulas/lendas passadas no Oriente, muitas delas publicadas sob o heterônimo/pseudônimo, na qual ficou mais conhecido, de Malba Tahan, ele criou este personagem por acreditar que um escritor brasileiro não chamaria atenção escrevendo contos árabes, e, para dar mais verossimilhança à história, criou também um tradutor para os livros, o Prof. Breno Alencar Bianco Julio.
Julio César ocupou a cadeira número 8 da Academia Pernambucana de Letras. Faleceu em 1974, aos 79 anos de idade, vítima de um ataque cardíaco.
#‪#‎Ciência‬ em Novo Tempo _ biografia de Malba- Tahan

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

VOCÊ É O NOSSO CONVIDADO...

22 de Setembro, terça-feira ás 19h30
Local:Anfiteatro do Pavilhão da Engenharia da Esalq Piracicaba (em frente ao lago dos patos e ao lado do Museu Luiz de Queiros. Entrada pela Avenida Comendador Pedro Morganti.)
"As mil e uma noites" no Sarau Literário Piracicabano, com a nossa "Sherazade", a homenageada: Josiany Longatto e o escritor Malba Tahan...
Entrada Gratuita.
Declamações, músicas, esquete teatral, danças fazem da noite movimentada em alegrias.
Participação do Caleidoscópio Suzi Christophe Furlan Carlos Roberto Furlan Ana Lúcia Paterniani ná área musical

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Para você...um poetar reflexivo

Toda luz se curva diante do vislumbre retórico da brancura da sua carne adocicada, diante disto, o rubor será inevitável! Viva o dia! Ana Marly De Oliveira Jacobino



In memoriam _ Ana Marly De Oliveira Jacobino
No interior do guarda roupa 
do quarto dos meus avós
uma gôndola veneziana desliza
rouba o acanhado abraço
dos enamorados!

O cantarolar do gondoleiro
exibindo a sua camisa listrada
furada embaixo do braço esquerdo
conduz a força do amor
quase verdadeiro!

Pois, a verdade confrontada
na imagem do homem obcecado
pelos lábios carnudos
da jovem estampa a cena
numa bola de cristal!

Escondida entre o enxoval
o cristal feito memória
entorpecida volta e meia
revive aquele momento
numa in memoriam!


Luto! Beth Lago não deixou-se abater pelo frio intenso que, acompanha a alma, após, um diagnóstico de câncer... lutou sempre sorrindo... adeus guerreira vai aquecer sua alma, com a luz da estrela maior!"

sábado, 12 de setembro de 2015

A força de um guerreiro...

A fenix resurge da lama...Rio de Piracicaba nossa vida! Ana Marly De Oliveira Jacobino
Não podemos esquecer que agora ele esta lindo graças as chuvas do início de Setembro, contudo, ele vai ficar assim de novo, como na foto abaixo... então, vamos nos conscientizar de lutar pelo nosso Rio de Piracicaba e pela bacia hidrográfica brasileira, faça a sua parte economize água e não polua nossos mananciais...Ana Marly De Oliveira Jacobino

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Poesia uma eficaz terapia...

para todos os males, por isso, o Agenda Cultural receita uma poesia, logo ao levantar, uma, antes do almoço, outra, no café da tarde, no jantar, mais uma poesia, para que, a terapia seja eficaz! Ana Marly de Oliveira Jacobino

Ler poesia pode ser mais eficaz em tratamentos do que os livros de autoajuda, segundo um estudo da Universidade de Liverpool.Especialistas em ciência, psicologia e literatura inglesa da universidade monitoraram a atividade cerebral de 30 voluntários que leram primeiro trechos de textos clássicos de Henry Vaughan,John DonneElizabeth Barrett Browning e Philip Larkin e depois essas mesmas passagens traduzidas para a “linguagem coloquial”.Os resultados da pesquisa mostraram que a atividade do cérebro “acelera” quando o leitor encontra palavras incomuns ou frases com uma estrutura semântica complexa, mas não reage quando esse mesmo conteúdo se expressa com fórmulas de uso cotidiano.
Os especialistas descobriram que a poesia é mais útil que os livros de autoajuda porque afeta o lado direito do cérebro, onde são armazenadas as lembranças autobiográficas, e ajuda a refletir sobre eles e entendê-los desde outra perspectiva.Os especialistas buscam agora compreender como afetaram a atividade cerebral as contínuas revisões de alguns clássicos da literatura para adaptá-los à linguagem atual, caso das obras de Charles Dickens.         Fonte: Universia Brasil
Nada mais chique, 
valoroso antiquário
do reviver no velho
travestido de novo!

Nada mais chique,
carregar no corpo
ruga embolorada
assediada por botox!

Nada mais chique,
dolorida lembrança
viver na fotografia
desdentada criança!

Nada mais chique,
despida no futuro
vestida do passado
transformado em retrô !

Ser ou não ser, vintage!
Soçobrou divagação!

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Adeus, Oliver Sacks...

Seus livros inspiraram a leitura de muitos para o conhecimento e a compreensão de pessoas com distúrbios neurológicos...Ana Marly de Oliveira Jacobino

Em 1966 começou a trabalhar, também como neurologista, no Hospital Berth Abraham, no Bronx, em Nova Iorque. Aqui lidou com um grupo de doentes, que se caracterizavam por estar décadas num estado catatónico, incapazes de fazer qualquer tipo de movimento. Constatou que esses doentes eram os sobreviventes de uma grande epidemia da doença do sono que assolou o mundo entre 1916 e 1927. Tratou-os então com um medicamento novo, o L-dopa, que permitiu que eles regressassem a uma vida normal. Este caso inspirou-o a escrever em 1973 o livro Awakenings, a sua segunda obra literária, que viria a servir de inspiração a Harold Pinter para escrever a peça de teatro A Kind of Alaska e à realizadora Penny Marshall a fazer o filme Despertares. Este filme, estreado em 1990, tinha como actores principais Robin Williams, no papel de Sacks, e Robert De Niro. 
O Homem que Confundiu a Mulher com um Chapéu
Um dos livros de Oliver , lançada em 1985, constitui uma colecção de histórias de casos verdadeiros nos limites das experiências neurológicas. Trata-se do relato de histórias da luta de doentes com esquizofrenia, a doença de Parkinson, a doença de Alzheimer, síndrome de Tourett, autismo, etc.

O escritor best-seller e neurocientista britânico Oliver Sacks  o caçula de quatro filhos do casal judeu do norte de Londres Samuel Sacks - médico, falecido em Junho de 1990, - e Muriel Elsie Landau - das primeiras mulheres a se tornar cirurgiã na InglaterraOLIVER SACKS"A vida precisa ser vivida para frente, mas só pode ser compreendida quando olhamos para trás". É com esta citação do filósofo dinamarquês S. Kierkegaard que o neurologista e escritor Oliver Sacks, 82 anos, inicia o relato da sua história na recém lançada autobiografia Sempre em movimento - Uma vida (Cia das Letras - do original On the Move)."Há um mês, eu sentia que estava em boas condições de saúde, robusto até. Aos 81 anos, ainda nado uma milha por dia. Mas a minha sorte acabou – há algumas semanas, descobri que tenho diversas metástases no fígado. Nove anos atrás, encontraram um tumor raro no meu olho, um melanoma ocular. Apesar de a radiação e os lasers que removeram o tumor terem me deixado cego deste olho, apenas em casos raríssimos esse tipo de câncer entra em metástase. Faço parte dos 2% azarados."NOVA YORK — O neurologista e escritor britânico Oliver Sacks morreuneste domingo em decorrência de um câncer, aos 82 anos. O escritor ..